sexta-feira, 10 de novembro de 2017


Apaixone-se por si mesmo e pela vida, depois por quem quiser

lhados

Esquecemos do nosso lugar no mundo.
Temos medo de não correspondermos às expectativas dos outros, de não encontrarmos o amor de nossas vidas, de não termos sucesso, de não atingirmos as nossas metas, de não nascermos, crescermos e nos reproduzirmos.
Em resumo, submetemos-nos ao que os outros esperam de nós sem nos apercebermos-nos. Chegamos a um ponto em que não sabemos como nos respeitar, e nem como lidar com nós mesmos. Não sabemos como enfatizar tudo de maravilhoso que existe dentro de nós.
“Fizeram-nos acreditar que ‘o grande amor’ só acontece uma vez, geralmente  por volta dos 20 e tal 30 anos. Porém, não nos disseram que o amor não é acionado  nem que ele não chega com hora marcada.
Fizeram-nos acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só faz sentido quando encontramos a nossa outra metade. Nós não fomos informados de que já nascemos inteiros e que ninguém tem que carregar a responsabilidade de completar o que nos falta.
Fizeram-nos acreditar numa fórmula chamada “dois em um”: duas pessoas pensando e agindo da mesma forma. Não nos contaram que isso tem um nome: “anulação”, e que apenas indivíduos com personalidade própria são capazes de ter um relacionamento saudável. Nos fizeram acreditar que o casamento é obrigatório e que os desejos fora deste âmbito devem ser reprimidos.
Tambem fizeram-nos acreditar que os bonitos e magros são mais amados. Que só há uma fórmula para a felicidade, a mesma para todos; aqueles que fogem dela estão condenados à marginalização Nós não fomos informados de que estas fórmulas estão erradas, que elas frustram as pessoas,  deixam -nas alienadas e que podemos tentar muitas outras alternativas.
 John Lennon 

Não podemos viver sem nós mesmos

“Aprenda a dizer ‘eu me amo’ antes de dizer ‘eu te amo’. Isso irá fortalecer o seu amor”
Lembre-se que sem si  não pode fazer nada, não pode viver, respirar, sorrir e nem se apaixonar… Este raciocínio tão óbvio e tão simples está por trás de uma premissa que deveria guiar as nossas vidas: cuide de si mesmo e, se necessário, ajude os outros a se cuidarem.
Ou seja, conseguimos pouco ou nada entregando a nossa vida, a nossa coragem e a nossa rotina para os outros serem felizes. Isso não significa que devemos parar de nos preocuparmos com os outros, mas temos de alcançar um equilíbrio e não nos esquecermos da importância de construirmos o nosso próprio crescimento pessoal.


As raízes da nossa árvore

Aumentar o nosso cuidado pessoal não é fácil, mas vale a pena. Afinal, quando falamos de amor, todos nós ganhamos. Para que isso aconteça, temos que cuidar de nossas raízes regando a nossa árvore; esta é a única forma 
de torná-la grande e forte.
Quando o seu “eu interior” falha, tudo ao seu redor falha também. Você não pode dar tudo para os outros e ficar vazio por dentro; isso causa uma sensação de desolação insuportável.
Então, apaixone-se por você primeiro; cuide e cultive a si mesmo. Ame a vida para conseguir amar em plenitude, sem apegar-se excessivamente a nada. Em outras palavras, o objetivo é cultivar a sua felicidade para ser capaz de dividi-la. Se você mimar a sua árvore e cuidar bem dela todos os dias, seus frutos crescerão saudáveis e cheios de energia positiva.

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