Mudam-se os tempos…. Mudam-se as vontades!!!
Os tempos de mudança sempre existiram….. mas hoje tudo é muito
acelerado. Somos confrontados constantemente com mudanças na área das
tecnologias, no emprego e na própria estrutura familiar. Os empregos para a
vida acabaram. De um momento para o outro, a nossa situação profissional muda e
temos de nos adaptar a novos cargos, a novas formas de trabalhar. É fundamental
sermos persistentes, inovadores e optimistas para nos adaptarmos a cada
mudança.
Mas como é possível manter o optimismo em tempo de crise e
de austeridade? Não é fácil,não, mas é possível, se formos determinados, como
também é possível mudarmos de um estado pessimista para uma atitude optimista.
Normalmente isso só acontece quando acumulamos uma quantidade de dor suficiente
que nos impele para a mudança. A Psicologia Positiva tem vários instrumentos
para fazer esse salto.
Um exercício muito simples e
eficaz consiste em exprimir a gratidão pelas coisas boas que temos na vida,
todos os dias.
Tambem podemos adotar outras estratégias para nos tornarmos
mais optimistas É muito importante que as pessoas tomem atenção ao seu
discurso, interno e externo, aquilo que dizem a si mesmas e aos outros. Estamos
numa fase de muitos queixumes. Frases como «Que horror», «Não sou capaz» ou
«Isto vai de mal a pior» têm uma carga profundamente negativa. A nossa
fisiologia muda instantaneamente. Deixamos cair a nossa postura, ficamos sem
energia, nem motivação.Isso não pode ser!!
Temos de eliminar esse tipo de expressões do nosso discurso,
não se trata de negarmos o que está mal, mas de manter uma atitude esperançada,
que nos faça avançar e encontrar soluções. Se eu disser «Vou conseguir!» ou
«Vai ser espetacular, vai ser óptimo!», o meu corpo reage e activa todas as
hormonas que são favoráveis à minha acção. Mesmo que inicialmente não acredite.
Mas acredite nestas palavras e não chame a isto “tens um ego acima da média”.
Não!! é simplesmente uma estratégia para fazer a nossa caminhada com uma boa sanidade
mental e física.
Como e de que forma os nossos pensamentos influenciam o
curso dos acontecimentos? A nossa memória é selectiva, como sabem. Por exemplo,
se estou grávida vou reparar muito mais nas grávidas que passam por mim na rua.
Se estivermos constantemente a pensar no que é negativo é como se estivéssemos
a informar a nossa mente que isso é que é importante para nós, como tal, a
nossa memória vai focar-se nos problemas como se eles estivessem a vir ter
connosco. Na verdade, nós é que estamos a ir ter com eles. Quando dizemos «Já
sei que hoje o dia vai-me correr mal», o nosso cérebro encarrega-se de confirmar
a nossa expetativa e o dia efetivamente corre mal. Vão pensando nestas pequenas
coisas, que não acreditam!
Faz confusão não é ? mas são realidades que com o tempo
chegamos lá….
Os pensamentos negativos geram um círculo vicioso…e esta? Até
ao dia em que decidimos mudar e passamos a observar a beleza, as coisas
positivas, o que existe de bom na vida e pelo qual estamos gratos e então, em
vez da ansiedade, instala-se a serenidade. Se eu acreditar que há saídas para
os meus problemas eu vou encontrá-las.
Vou dar um exemplo alguém perdeu o emprego, temos de pensar
numa estratégia para aguentar este flagelo ( que esperamos ser temporário ) e
pensem nesta que vou aconselhar:
Encarar o desemprego não como um problema mas como um
desafio. Só o facto de utilizarmos esta palavra já nos predispõe para a acção.
Depois, em vez de nos focar nos aspectos negativos, pense nas suas competências
e qualidades e como é que poderá fazer a diferença em relação aos outros
candidatos. Isto pode parecer “ego” è verdade, mas são estas palavras que nos
fortalecem e fazem aguentar muitas coisas que nos vão acontecendo…..
Há uma fronteira entre o optimismo e o irrealismo que é
quando nos referimos ao optimismo
estamos a falar de um optimismo realista, proactivo, em que a pessoa continua a
desencadear acções e a escolher as estratégias que poderão levá-la aos seus
objetivos.
O optimismo
irrealista, muitas vezes, é um optimismo de fuga. É apenas um pensamento
positivo oco. Pensa-se algo como «Eu sei que me vai correr tudo bem portanto
não preciso de agir». A pessoa poderá sentir-se feliz, mas os resultados não
serão os melhores. Cuidado que isto pode ser uma rasteira…. Nada nos cai no colo temos de
agir!!!!
No outro dia alguém me perguntou se existem povos mais
pessimistas que outros? Sim. Há um caso muito interessante e quem se interessa
pela Psicologia Positiva e por estes assuntos sabe é o do Butão, um pequeno
país dos Himalaias, muito pobre e que se encontra em oitavo lugar do ranking
dos países mais felizes do mundo.
Este exemplo funciona assim: Eles acham que a felicidade e o
optimismo dependem daquilo que nós valorizamos. Pensem nos países da América
Latina em que se trabalha muito e se ganha meia dúzia de euros, os povos
sorriem, cantam e consideram-se felizes. Completamente o contrário de nós o
foco no nosso país está no negativo, no
que não funciona e nas queixas. A literatura depressiva foi atravessando
gerações, bem como o próprio fado que até determinada altura tinha uma carga
muito negativa, as letras referiam um destino fatídico em que nada havia a
fazer para fugir dele verdade? O papel de vítima foi-nos incutido na infância.
A criança anda a brincar e está tudo excelente, mas se ela cai e começa a
chorar interrompemos o que estamos a fazer para lhe dar atenção. Mais tarde, a
criança adoece e desculpamos todos os disparates porque, coitadinha, está
doente. Aos poucos, ela aprende a colher a atenção pela negativa. E como todos
nós gostamos de ter atenção, mesmo na idade adulta, prolongamos esta
estratégia.
Assim como o negativismo das pessoas à nossa voltar pode
contagiar-no…….claro que sim, mas o contágio também ocorre através das emoções
positivas, desde que sejamos persistentes. Todos nós podemos assumir a
responsabilidade da mudança. É como aquelas pessoas que andam sempre a dizer
“ah pois e tal não tenho sorte nenhuma na vida bla´blá blaá…..
Meus amigos a sorte constrói-se, com persistência, determinação
e AUTOCONFIANÇA . Não adianta olhar para trás, para o que correu mal e que não
podemos mudar. O que interessa é o que podemos fazer hoje para no futuro
alcançarmos o que pretendemos.
Eu sei que quem for ler
isto o que vai pensar; teorias, tretas etc e outras coisas menos simpáticas.
Mas nestes últimos anos da minha vida sem saber que haviam certas teorias eu
comecei a aplicar estas ditas “teorias” por intuição das quais me ajudaram a
ser uma pessoa com uma certa estrutura mental e psíquica que realmente agora já tenho a consciência que a tenho…. fui-me fortificando fortificando sozinha com
os meus livros….. até que há dois anos mais ou menos encontro a PP, e qual não
foi o meu espanto encontro no meu caminho as pessoas que tinham escritos os
livros que eu já tinha lido e relido há bué de tempo e eram e (continuam a ser
) os meus livros de mesa de cabeceira … brutal !!!! então a partir daí tive
oportunidade de frequentar um “cursinho”e começo a adquire mais conhecimentos começo a entrar e a estudar a PP. mais ao pormenor
Não digo que não tenho momentos baixos, que não caio, que não me deprimo porque sou humana estou cansada e por aí fora…mas
venho à rua olho para o Universo, para o
sol e tudo aquilo de que gosto e me rodeia fico de tal maneira grata que me
esqueço do mal que andava a massacrar-me. Porque, eu tento ser muito agradecida
por aquilo que tenho, …… mas a minha maneira de agir, estar e ver certas situações é completamente diferente do
que era. Eu não sou uma mulher forte como dizem sei gerir as minhas emoções separar
o trigo do joio. Como por exemplo acho
que sei onde devo e não devo desperdiçar energias com coisas e pessoas, dar importância e não dar importância, valorizar
o que deve ser valorizado e blá blá, blá. EU SOU EU!!!!
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